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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

A CARACTERÍSTICA DE JESUS

Quero compartilhar com vocês uma mensagem que preguei no ano de 1999, na 3ª Igreja Presbiteriana em Volta Redonda.

Texto: João 20:11-16

Caracterizar :  Descrever com evidência o caráter.   
         Caráter :  Qualidade inerente a uma pessoa; Os traços psicológicos, as qualidades, o modo de ser, sentir e agir de um indivíduo; Gênio, humor; Firmeza de atitudes.
Quando falamos de Jesus que nasceu em Belém da Judéia, na Palestina, há quase dois mil anos, filho do carpinteiro José e de Maria corremos o risco de:
> Pensar Nele como apenas mais um grande nome da história.
Mas, quando lembramos que esse Jesus de Nazaré é a encarnação do próprio Deus descobrimos que Ele decidiu:
> Por amor, tomar a nossa forma (Filipenses 2:8) ;
> Assumir nossa natureza humana;
> Assumir nossas lutas e fraquezas.
Percebemos que falamos do Eterno, do Todo Poderoso, que virou gente e habitou entre nós, como disse o apóstolo João (João 1:14).
Essa encarnação do Deus vivo nos revela:
> A grandiosidade da sua identificação conosco.
> A inclusão dos marginalizados.
Esse é um traço forte na personalidade de Jesus.
Seu modo de ser, seu agir, sua firmeza em suas atitudes.
Jesus às vezes:
> Arriscava sua reputação;
         > Arriscava sua integridade física.

Tudo isso para trazer de volta o homem a Deus.
LUCAS 7.36-48 -  A pecadora que lava os pés de Jesus com as lágrimas, enxuga com os cabelos e unge com um perfume caro, na casa de um fariseu.
> Em nenhum momento o Senhor a repeliu, não disfarçou ou tentou explicar aquela atitude.
         > Ele sabia que aquela aproximação iria libertar a mulher da sua vida de pecado, tirar toda culpa que carregava pelas opções que fez ao longo da vida.
Nosso texto mostra mais uma vez a atitude amorosa e despojada de Jesus para com os marginalizados:
> Jesus havia morrido (v. 1);
> Maria Madalena chorava junto à entrada do túmulo (v. 11);
> Aproximam-se dois anjos vestidos de branco (v. 12);
> Ela vê Jesus, mas não o reconhece (v. 15);
> Ele se volta para ela e diz: “Maria” (v. 16a);
> Ela se volta para Jesus e, em hebraico diz: “Rabôni!” ( v. 16b);
Porquê ela O reconheceu?
> Provavelmente ninguém a chamava Maria como Jesus;
> A voz Dele lhe havia perdoado os pecados;
> Havia expulsado dela vários demônios (Lucas 8:2);
> Ele se deixou ser servido por ela (João 12:3).
Para ela a voz de Jesus era inconfundível.
O que significava para ela ouvir a voz de Jesus?
> Que ela não estava mais a mercê de demônios;
> Que o pecado não iria mais derrotá-la outra vez;
Pois seu salvador havia triunfado.
Em todo o Evangelho encontramos essa característica de Jesus.
Encontramos Jesus:
> Conferindo dignidade a quem não tinha (Zaqueu – Lucas 19:1-10 )
> Demonstrando compaixão a quem merecia juízo (A mulher surpreendida em adultério – João 8: 10 e 11)
         > Tocando a pele dos repudiados pela lei (Cura do leproso – Mateus 8: 2 e 3).

CONCLUSÃO

O exemplo de Jesus deve nos motivar a nos identificar com aqueles que se encontram vulneráveis no enfrentamento da vida nos dias de hoje.
> As crianças de rua;
> Com os enfermos do INAMPS;
> Os sem-teto;
> Aqueles que se deixaram escravizar pelas drogas;
> Pela prostituição;
> Pessoas que não encontrarão a dignidade;
> Que não voltarão a expressar a imagem de Deus
A menos que nós o povo de Deus, servos de Jesus Cristo, os ajudemos a encontrar o caminho de volta para Deus.
Pois a Palavra de Deus nos ensina o seguinte (Tiago 1:27):
“A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo.”

Que o Senhor nos dê a graça para realizar essa obra.

Leia a Bíblia.
Rogério de Faria.

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