Toda criatura espera, ansiosamente, a
revelação dos filhos de Deus.
Sabemos que até hoje toda a criação geme e
padece, como em dores de parto. É o que diz o apóstolo Paulo em sua Carta aos
Romanos.
Será que o que falta é um encontro intimo dos
chamados filhos de Deus, que os levem a viver uma profunda paixão e um
relacionamento mais intenso?
Um dos temas mais trabalhado nas igrejas é sobre
o: Avivamento.
Muitas vezes fazemos uma leitura errada das
coisas referentes a Deus. Pensar que avivamento é um aglomerado de pessoas em
um determinado local é um deles.
Outro é pensar que avivamento está
relacionado a gritos, músicas altas e coisas ligadas a esta terra.
Talvez eu possa dizer que avivamento é algo
sobrenatural. Que acontece individualmente, no momento em que eu começo a
perceber que quanto mais eu me aproximo de Deus, que começo a conhecer mais Seu caráter e desejar mais de Sua maravilhosa
presença, mais cheio eu fico de Seu Espírito Santo.
“Estou absolutamente convencido de que os nossos
sofrimentos do presente não podem ser comparados com a glória que em nós será
revelada. A própria natureza criada aguarda, com vívido anseio, que os filhos
de Deus sejam revelados. Porquanto a criação foi submetida à inutilidade, não
por sua livre escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na
esperança de que também a própria natureza criada será libertada do cativeiro
da degeneração em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade outorgada aos
filhos de Deus. Sabemos que até hoje toda a criação geme e padece, como em
dores de parto. E não somente ela, mas igualmente nós, que temos os primeiros
frutos do Espírito, também gememos em nosso íntimo, esperando com ansiosa
expectativa, por nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo. Porquanto,
precisamente nessa esperança fomos salvos. Contudo, esperança que se vê não é
esperança; pois como pode alguém anelar por aquilo que está vendo? Porém, se
esperamos por algo que ainda não podemos ver, com paciência o aguardamos.” (Romanos 8.18-25 – Bíblia King James).
Antes de se revelar em uma casa, em uma
igreja, em uma rua, em uma cidade ou mesmo em uma nação, o avivamento começa em
um ser que tenha seu interior preenchido com a vida de Deus. O que significa
dizer: Estar cheio de Deus. É ter seu interior preenchido com a presença Dele.
Para
onde me ausentarei do Teu Espírito?
Para
onde fugirei da Tua presença?
(Salmo 139.7)
Tudo começa com alguém buscando ter um
relacionamento de intimidade com Deus. Depois isso se torna em uma atitude de
não se adequar a maneira de viver do mundo, seguido de uma transformação na forma
de pensar, querendo fazer coisas que agradam a Deus. Com um amor intenso pelas
almas e o desejo que ver vidas transformadas.
A Palavra de Deus parece querer pular de sua
boca. E ele sente necessidade de pregar essa Palavra.
“Porém, quando prego o evangelho, não vejo como me
orgulhar, pois a mim é imposta a obrigação de proclamar. Ai de mim se não
anunciar o Evangelho!”
(1 Corintios 9.16 – Biblia King James).
Assim, não existe
Avivamento quando não se há relacionamento de intimidade com Deus. Não podemos
ser íntimos de quem não temos interesse.