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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o rosto

Como Os Discípulos de Emaús


Final de domingo, angustiados, frustrados, se sentindo abandonados, órfãos, como alguém que tinha sido enganado, pois haviam colocado todas as suas esperanças na pessoa de Jesus.

Haviam nutrido a esperança, como também toda aquela comunidade de discípulos que seguiam Jesus, que quando chegassem em Jerusalém,  o reino de Deus seria implantado. Que aconteceria um milagre e todos entenderiam que Deus havia se manifestado no meio do povo. E toda uma ordem de coisas iria acontecer. Mas essa expectativa era só deles. Não era a de Jesus.

O que Jesus havia ensinado era que Ele seria perseguido, maltratado, humilhado, crucificado, morto e que ressuscitaria ao terceiro dia. Mas suas mentes não estavam voltadas para isso. Suas mentes estavam fechadas para a realidade. O que eles queriam era a realização de um sonho. Naquilo que o coração queria. Aquilo que todo coração humano quer. Um lugar onde a felicidade possa nos alcançar.

 O que aconteceu com esses discípulos acontecesse a muita gente que deposita as suas próprias expectativas em relação ao Reino de Deus. Em relação à Igreja e ao que significa seguir Jesus.

Quando os discípulos se depararam com a realidade, sua fé naufragou, uns fugiram, outros negaram, outros ficaram mudos, quietos diante dos fatos. E outros ficaram com raiva de Deus. Magoados, machucados, tristes.

 É o que acontecesse quando os meus sonhos não coincidem com os sonhos de Deus. Quando minhas expectativas estão sendo guiadas por razões meramente humanitárias, sem um fundo espiritual que dê sentido a um propósito divino.

Os dois discípulos do texto saem com essa amargura no peito. Com uma dor enorme, uma incompreensão.

Sentem como quem deixou tudo para trás por uma grande causa, e essa causa não valeu a pena. Suas mentes não estavam preparadas para reconhecer Jesus. Não podiam ter uma aceitação imediata, Ficou aquela sensação de que parece, mas não é.

Foi preciso caminhar durante algum tempo junto a Jesus, Foi preciso Ele relembrar o que foi ensinado. Foi preciso Ele repartir novamente o pão para que suas mentes fossem abertas.

Foi preciso Jesus lhes dá a última notícia: “as portas da tumba se romperam e eu saí ressuscitado de entre os mortos”.

Você que está aí nesse momento, magoado, machucado, triste, e. com raiva de Deus. Não baseie sua fé apenas nos seus próprios sonhos. Não seja como os discípulos de Emaús. Abra os olhos para a grande notícia que Jesus deu aqueles homens e que significa muito para nós hoje: “as portas da tumba se romperam e eu saí ressuscitado de entre os mortos”.

Isso significa que “...nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8.1). Que um dia Ele voltará para nos buscar e nos levará para morar junto dele: “E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (João 14.3).

Com essa grande notícia da ressurreição temos também a certeza de que nossas dores passarão, “porque o Cordeiro que está no meio, diante do trono, os apascentará e os conduzirá às fontes das águas da vida; e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” (Apocalipse  7. 17), e mais “Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas” (Apocalipse 21. 4).

Texto baseado em Lucas 24. 13.

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